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MOURISCAS - TERRAS E GENTES

Criado em 2004 para falar de Mouriscas e das suas gentes. Muitos artigos foram transferidos doutro espaço. Podem ter desaparecido parágrafos ou espaços entre palavras, mas, em geral, os conteúdos serão legíveis e compreensíveis.

MOURISCAS - TERRAS E GENTES

Criado em 2004 para falar de Mouriscas e das suas gentes. Muitos artigos foram transferidos doutro espaço. Podem ter desaparecido parágrafos ou espaços entre palavras, mas, em geral, os conteúdos serão legíveis e compreensíveis.

Regina Louro

12.04.07 | João Manuel Maia Alves
regina_louro.JPGDedicamos este artigo a uma mourisquense que se tem distinguido no campo literário e jornalístico. É com prazer que damos a conhecer um pouco do rico currículo desta ilustre filha de Mouriscas. O nome completo da nossa biografada é Maria Regina da Silva Louro. É conhecida como Regina Louro. Regina Louro nasceu em 19 de Janeiro de 1948, no Casal das Ferrarias, da freguesia de Mouriscas. Foram seus pais António Lopes Louro e Cecília de Jesus. Tem quatro irmãos vivos.Depois de tirar o antigo 5º ano dos liceus no extinto Colégio Infante de Sagres, em Mouriscas, partiu para a capital. Em Lisboa fez o 7º ano dos liceus e frequentou a Faculdade de Direito, tendo abandonado o curso, no último ano, para se dedicar à actividade jornalística.Entre os anos setenta e noventa viajou frequentemente pelo estrangeiro, tendo feito estadias prolongadas, por motivos de trabalho, em Macau, na Guiné-Bissau e em Cabo Verde. Regina Louro é jornalista com carteira profissional, escritora inscrita na Associação Portuguesa de Escritores, tradutora e crítica literária. São estas as quatro facetas principais do seu percurso profissional. Como jornalista, trabalhou em várias publicações portuguesas, das quais se destacam as revistas «R&T», «Flama» e «Raiz & Utopia» e os jornais «Diário de Lisboa», «Jornal de Letras», "Expresso" e "Público". Também passou por jornais das ex-colónias, como a Guiné-Bissau e Macau. Escreveu dezenas de reportagens e de artigos sobre os mais variados temas, para os jornais «Expresso" e "Público". Alguns desses artigos poderão ser encontrados na Internet, onde também será possível obter mais alguma informação sobre a sua intervenção profissional. Ultimamente, exerce a sua actividade em regime de «free-lancer». Como escritora, é autora das seguintes obras:Novas Bárbaras - 1979 - Editora Assírio & Alvim; em colaboração com Miguel Serras Pereira;País de Lesbos - 1981 - A Regra do Jogo, Edições;Apocalipse - 1982 - Fenda Edições;Sapos Vivos e Outros Monstros - 1984 - Relógio d´Agua Editores;Objectos Sexuais no Espaço - 1985 - Edições Rolim;Que Pena Ela Não Se Chamar Maria - 1985 - Relógio d´Agua Editores;Baixo Alentejo - 1989 - Mobil Oil Portuguesa;À Sombra das Altas Torres do Bugio - 1994 - Relógio d´Agua Editores;Faróis de Portugal - 1995 - Editora Gradiva; com fotografias de João Francisco Vilhena;Termas Portuguesas - Edições Inapa; sobre fotografias de Clara Azevedo e Lúcia Vasconcelos. "Que Pena Ela Não Se Chamar Maria" e "À Sombra das Altas Torres do Bugio" são romances que se interligam pelo ambiente e pelas personagens. Num estilo burlesco, a própria escritora intervém na acção dialogando com algumas das personagens.Regina Louro traduziu e continua a traduzir para português vários autores estrangeiros, com destaque para as seguintes obras: «O Livro por Vir» - 1984; Autor: Maurice Blanchot; Relógio d’Água;«O Império do Efémero» - 1986; Autor: Gilles Lipovetsky; Publicações Dom Quixote;«O Sacrifício da Borboleta» - 1998; Autor: Andrea H. Japp; Editorial Presença;«A Luz da Noite» - 2000; Autor: Pietro Citati; Editorial Presença;«O Leopardo ao Sol» - 2002; Autora: Laura Restrepo; Editorial Presença;«Superadas» - 2003 -; Autora: Maitena; Editorial Presença;«O Calígrafo de Voltaire» - 2005; Autor: Pablo de Santis; Temas e Debates;«O Bom Servidor» - 2005; Autora: Carmen Posadas; Temas e Debates;«A Mulher Que Viveu por Um Sonho» - 2006; Autora: Maria Rosa Cutrufelli; Editorial Presença.Colabora com o Círculo de Leitores, que, ao completar os seus vinte anos, convidou treze autores portugueses a escrever a grande obra "Um Olhar Português" (são co-autores deste livro, pela ordem de intervenção no mesmo, os seguintes escritores: Maria Regina Louro, Francisco José Viegas, Mário Cláudio, Fernando Dacosta, Eugénio de Andrade, Fernando Assis Pacheco, Hélia Correia, José Cardoso Pires, Mário Ventura, Al Berto, Lídia Jorge, José Viale Moutinho e João de Melo).Como crítica literária, além de uma intervenção contínua na imprensa escrita, colaborou em vários programas culturais da RTP-2.