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MOURISCAS - TERRAS E GENTES

Criado em 2004 para falar de Mouriscas e das suas gentes. Muitos artigos foram transferidos doutro espaço. Podem ter desaparecido parágrafos ou espaços entre palavras, mas, em geral, os conteúdos serão legíveis e compreensíveis.

MOURISCAS - TERRAS E GENTES

Criado em 2004 para falar de Mouriscas e das suas gentes. Muitos artigos foram transferidos doutro espaço. Podem ter desaparecido parágrafos ou espaços entre palavras, mas, em geral, os conteúdos serão legíveis e compreensíveis.

Humberto Pires Lopes

28.02.06 | João Manuel Maia Alves
hpl5.JPGHumberto Pires Lopes é um mourisquense com um multifacetado e meritório percurso de vida que merece ser registado neste blogue dedicado a Mouriscas e suas gentes.Humberto Pires Lopes nasceu a 17 de Novembro de 1940 no lugar do Casal da Milha, freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes, distrito de Santarém. É filho de Alexandre Lopes e de Joaquina Delgado Pires, já falecidos.De 1947 a 1959 frequentou a Escola Primária em Mouriscas, o Ensino Liceal no Colégio Infante de Sagres também em Mouriscas e o Liceu Normal D. João III em Coimbra. De 1959 a 1963 frequentou a Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra pela qual é Licenciado em Ciências Matemáticas.É casado e pai de três filhos.Vida ProfissionalEm Outubro de 1963 iniciou a sua vida profissional como professor do Ensino Secundário no Colégio Soares Barbosa em Ansião, distrito de Leiria.De Setembro de 1964 a Setembro de 1968 cumpriu serviço militar obrigatório, tendo prestado serviço na Guiné entre Abril de 1966 e Agosto de 1968 numa companhia operacional na área da logística (transportes rodoviários). Com esta companhia participou em várias operações de logística no interior da Guiné.De Janeiro de 1969 a Setembro de 1975 foi professor efectivo do Ensino Preparatório e do Ensino Técnico (Industrial e Comercial) na cidade de Carmona, província do Uíge, em Angola.De Outubro de 1975 a Setembro de 1978 foi professor no Colégio Infante de Sagres em Mouriscas, sua terra natal, depois de regressar de Angola.A partir de Outubro de 1978 voltou ao Ensino Secundário Oficial tendo leccionado em 1978/79 no Liceu Nacional Alves Martins, em Viseu, e a partir de Outubro de 1979 no Liceu Nacional de Abrantes, actual Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes. Foi o primeiro professor de Matemática com habilitação própria colocado neste liceu. Em Dezembro de 1992 aposentou-se como professor do Ensino Secundário.Desde 1994 até 2001 foi professor convidado da Escola Profissional de Agricultura de Abrantes com sede em Mouriscas.Durante a sua carreira de professor desempenhou os cargos de Director da Escola Preparatória e da Escola Industrial e Comercial de Carmona, em Angola. Foi também Presidente do Conselho Directivo do Liceu Nacional de Abrantes. Foi Delegado à Profissionalização e Orientador de Estágio da disciplina de Matemática. Participou em equipas de Formação Contínua de professores nas áreas da Matemática e da iniciação à Informática. Foi o responsável pela introdução da informática na Escola onde fez as primeiras sessões de iniciação, bem como pela introdução das máquinas de calcular nas aulas. Fez também em Abrantes o primeiro curso de informática ligado ao Programa Inforjovem.Vida PolíticaEm 1976 foi eleito Presidente da Junta de Freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes, como independente numa lista do PPD/PSD. Desempenhou o cargo até Outubro de 1978 dado ter-se ausentado para Viseu onde deu aulas. Foi durante estes mandato que se reiniciaram as Festas de Verão de Mouriscas até aí abandonadas. Foi ainda neste mandato que, através de representantes dos vários Casais da Freguesia, angariou dinheiro para se poder adquirir um Dumper para a Junta de Freguesia. Foi ainda neste mandato, Março de 1977, que se iniciaram os trabalhos de construção da barragem do Negrelinho para abastecimento de água.Em 1979 foi eleito Vereador da Câmara Municipal de Abrantes pelo PPD/PSD como militante deste partido político. Desempenhou o cargo até Janeiro de 1982.Em 1982 foi eleito membro da Assembleia Municipal do Concelho de Abrantes. Em finais de 1983 renunciou ao mandato por impossibilidade de compatibilização com a vida profissional (Orientador de Estágio e Formador)Em 1985 foi eleito Vereador da Câmara Municipal de Abrantes pelo PPD/PSD. Completou o mandato que desempenhou a tempo inteiro a convite do Presidente da Câmara de maioria socialista. Neste mandato, e tendo como Presidente da Junta de Mouriscas Joaquim Cadete, colaborou com a Drª Arminda Pina (Milé) na organização do Museu Etnográfico e Arqueológico de Mouriscas. Iniciaram-se ainda neste mandato as actividades de animação cultural e de lazer da Praça Barão da Batalha, em Abrantes, entretanto fechada ao trânsito automóvel. Foi também responsável pela informatização da Câmara que foi feita durante este mandato, sendo no mandato seguinte alargada para além dos serviços financeiros onde tinha começado. Neste período foi Deputado à Assembleia da República, em regime de substituição, durante aproximadamente um ano, tendo sido Presidente da Sub-Comissão para a Investigação e Desenvolvimento.Em 1989 foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Abrantes pela lista do PPD/PSD. Completou o mandato que terminou em Janeiro de 1994. Neste mandato teve a oportunidade de ver concretizado um sonho para a sua Freguesia de Mouriscas – o abastecimento de água em quantidade e qualidade. Assim, foi feito o maior investimento de qualquer mandato anterior ou posterior em Mouriscas pelos Serviços Municipalizados da Câmara de Abrantes. Cerca de trezentos mil contos (um milhão e quinhentos mil euros) foram gastos para trazer a água da Queixoperra até à barragem de Mouriscas no Negrelinho. São 7.300 metros de conduta de 650 milímetros onde a água corre por gravidade, sem qualquer consumo de energia para chegar à barragem. Esta obra estava por fazer havia mais de dez anos por dificuldades dos executivos anteriores em obterem o acordo dos proprietários dos terrenos por onde a conduta iria passar. Em Abrantes, construiu a Biblioteca Municipal António Botto, deu inicio às obras da Avenida das Forças Armadas e do Terminal Rodoviário. Neste mandato foram ainda construídas as estradas que ligam Bemposta a Vale de Açor, S. Miguel a Tramagal, Aldeia do Mato (passando pelos Bairros) até à Cabeça Gorda e da EN 358 ao Souto. De recordar que, quando tomou posse em Janeiro de 1990, o abastecimento de água à cidade estava interrompido devido à cheia do Rio Tejo que destruiu as captações de Taínho. Neste mandato foram ainda adquiridas as actuais instalações das oficinas e armazéns municipais.Em 1993 não foi candidato a qualquer lugar de eleito local, terminando a sua carreira política, que tinha começado em Dezembro de 1976, em Janeiro de 1994.No partido PPD/PSD foi vogal durante vários anos da Comissão Concelhia de Abrantes, foi seu Presidente e ainda Presidente da mesa da Assembleia da Secção. Foi também vogal da Comissão Política Distrital de Santarém. Foi membro, durante vários anos, do Conselho de Jurisdição Distrital de Santarém do PPD/PSD. Foi membro do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios e foi membro do Conselho Fiscal da Associação Nacional de Autarcas Sociais Democratas.Outros Cargos ou TarefasDesde 1994 que se dedicou ao desempenho de cargos e tarefas em associações sem fins lucrativos, nomeadamente IPSS’s. Neste momento pertence à Direcção do Cria (Presidente da Direcção), Centro de Recuperação Infantil de Abrantes, instituição onde trabalham 77 pessoas que prestam serviço a cerca de 130 utentes. Estes utentes estão distribuídos pelas áreas Educacional, Formação Profissional e Centro de Actividades Ocupacionais. Para além destas áreas o CRIA presta serviço à comunidade nas áreas do Rendimento Mínimo de Inserção, na Intervenção Precoce, em parceria, e no Apoio a Famílias dos seus Utentes. O CRIA tem ainda em construção (acabamentos) um Lar Residencial para Pessoas Portadoras de Deficiência e um Pavilhão para Hipoterapia. É ainda Presidente da Direcção da Associação de Desenvolvimento Integrado de Mouriscas, ADIMO e da Mesa da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Abrantes.Desempenha as funções de Juiz Social no Tribunal de Abrantes, desde Setembro de 2003, para que foi nomeado pelo Ministério da Justiça. Nesta qualidade participa nos colectivos que julgam os processos relativos a crianças e jovens em risco de acordo com a Lei nº 147/99 de 1 de Setembro.Foi Director do jornal local, Nova Aliança, durante sete anos, cronista e comentador na Antena Livre e hoje escreve no jornal Gazeta do Tejo.O desempenho destes cargos e tarefas foram e são voluntários e não remunerados.

Falar mourisquense (3)

21.02.06 | João Manuel Maia Alves
Vejamos mais alguns termos mourisquenses.

VIVOS – Animais domésticos. (Deixei os vivos todos tratados.)

BRABO – Que não é manso. (Não te chegues muito àquele cão, que ele é brabo.) Zangado. (Ficou muito brabo quando lhe roubaram as galinhas.) Inculto, falando de terrenos. (Estas fazendas estão todas brabas.) Daninho, prejudicial. (Temos que arrancar as ervas brabas.)

FEZES – Problemas, complicações. (Os filhos são uns bêbados. Só lhe têm dado fezes.)

SAPO INCHADO – Vaidoso, emproado. (Desde que foi trabalhar para Lisboa parece um sapo inchado.)

ARMAZÉM – Homem volumoso. (Ele está muito gordo. Parece um armazém.)

DAR PÃO QUENTE – Dar água pela barba, causar trabalhos ou dificuldades. (Aquela briga com o cunhado ainda lhe há-de dar pão quente.)

FILHOS DA MESMA CAMA – Filhos do mesmo pai e da mesma mãe. (Aquelas partilhas não devem ser fáceis. São filhos da mesma cama, mas nunca se deram bem.)

FILHOS DE DUAS CAMAS – Meios-irmãos. (A mãe casou duas vezes. Há ali filhos de duas camas.)

DIRRIGIR – Dirigir, orientar. (Ele é que dirrige o trabalho lá no escritório.

SIM – Si. (Esta laranja é para mim e esta é para sim.)

BORRACEIRA – Nevoeiro. (Está uma borraceira que não deixa ver nada.)

CARUJAR, CARUJO – Cair chuva muidinha, chuva muidinha. (Tem estado a carujar toda a manhã.)

CAÇOLA – Vaso de barro estreito em baixo, largo em cima e pouco alto, usado para cozer ao lume.

CAÇOLADA – Conteúdo duma caçola. (Nos casamentos de antigamente faziam-se grandes caçoladas de carne. Aquele gato dava uma grande caçolada.)

VIR A MULHER DO LEITE – Ocorrem más consequências. (Ele tem feito trinta por uma linha à mulher e aos filhos. Deixa que um dia há-de vir a mulher do leite.)


Autor do artigo: João Manuel Maia Alves

Santanas (6)

15.02.06 | João Manuel Maia Alves
Continuamos com a história dos “Santanas com origem em Mouriscas”, descendentes de António Ferreira Sant´Anna, nascido em 27 de Julho de 1789, em Alago, freguesia do concelho de Portalegre.

Hoje continua e finda a descrição dos sucessores de António Ferreira Sant´Anna até à geração dos trinetos.

----Geração dos Filhos----

---- Maria Lopes (A segunda com este nome) ----

Nasceu em 24 de Março de 1838. Casou com Jacintho Lourenço para a Carreira, Mouriscas.

----Geração dos Netos----

Tiveram oito filhos: Severino Lourenço (Coelho), José Maria Lourenço (Maricas), Maria do Rosário, Boaventura (29.01.1860), Ângelo (24.09.1862), Luisa (10.02.1865),
José (30.07.1873) e Agostinho (22.08.1875)

----Geração dos Bisnetos----

Severino Lourenço (Coelho) casou com Lúcia Rosa (da Silva) para o Tojal, Mouriscas, tendo tido seis filhos: Maria (02.02.1886), Juliana (02.09.1887), Izaura (08.11.1889),
Joaquina (20.02.1892), Luciana (01.01.1894) e Manuel (30.02.1895).

----Geração dos Trinetos---

Maria Rosa da Silva não teve filhos.

Juliana Rosa da Silva casou com Elias Marques na Várzea, Mouriscas. Teve dois filhos, que foram: Virgilio, que casou com Laura Delgado (Santana) e Augusto, que casou com Maria de Lurdes Aperta.

Izaura Rosa da Silva casou com João Lopes Esteves (Aperta) no Tojal, Mouriscas. Teve três filhos que foram: Manuel, que casou com Natividade Maia (Santana), Francisco, que casou com Felisbela Cartaxo e Maria, que casou com Nicolau, dos Valhascos.

Joaquina Rosa da Silva casou com Augusto Santareno no Casal dos Vares, Mouriscas. Teve três filhas que foram: Juliana, que casou com Manuel de Matos, Clotilde, que casou com Leonel Batista e Maria do Rosário, que casou com Luís Pires Coelho.

Luciana Rosa da Silva casou com Tiago Alves Faria na Bogalhinha, Mouriscas. Teve três filhos que foram: António, que casou com Cremilde Ferro, Benilde, solteira e Arminda, solteira.

Manuel Lourenço Coelho casou com Maria Adelaide Tavares de Sousa. Viveram em Tavira e Almeirim. Teve dois filhos que foram: Manuel, que casou com Rosa Maria Lewandowski Tojal e Carlos, que casou com Maria Fernanda Santos e Sousa.

----Geração dos Bisnetos----

José Maria Lourenço (Maricas) casou com Engrácia Pimenta para a Carreira, Mouriscas, tendo quatro filhos: Engrácia, António, Maria e Rosária

----Geração dos Trinetos---

Engrácia Pimenta não teve filhos.

António Lourenço (Maricas) casou com Rosaria Izabel na Carreira, Mouriscas. Teve três filhos, que foram: Engrácia, que morreu sem filhos, José, conhecido por Tacana, que casou com Almerinda. António, conhecido por Zarra, que casou com Maria Augusta Lopes

Maria Pimenta casou com Silvério Lopes Farinha, no S. Gabriel, Mouriscas. Teve três filhos: Alzira, que casou com Joaquim Lopes Raposo, Gracinda, (16.02.1911) que casou com João Cadete e António, que casou com a filha de Isidro Oliveira

Rosária Pimenta casou com Manuel Lopes Farinha na Carreira, Mouriscas. Teve oito filhos: José, que casou com Agripina do Rosário, Luis, que casou para o Monte Penedo,
Maria, que casou com Domingos Robalo, Angelina, que casou com Augusto Valente,
Eduardo, que casou com Iria, Josué, que casou com Maria Augusta Campos (primeiras núpcias), Saúl, que casou com Maria João (Santana) e Hortense, que casou com Manuel Maia Valente (Santana).

----Geração dos Bisnetos----

Maria do Rosário casou com António Marques (Xêxa) para a Carreira, Mouriscas, tendo oito filhos: José Maria Marques Santana (30.07.1873), Agostinho Marques Quinas (21.08.1875), Angélica do Rosário (25.12.1877), Elisia do Rosário (21.02.1880),
Luiza do Rosário (02.11.1882), Ângelo Marques Quinas (19.08.1885),
Maria do Rosário (08.08.1888) e Narciza do Rosário (24.06.1891).

----Geração dos Trinetos---

José Maria Marques Santana casou com Maria Ana dos Santos Baptista, para Setúbal. Teve seis filhos, que foram: Alice, que faleceu jovem, José, que foi casado com Maria da Soledade Charraz e teve dois filhos: João José e Ana Maria, Irene, que não teve filhos, António, que não teve filhos, Adelaide, que casou com Vasco d´Elvas Mascarenhas Miranda e teve uma filha chamada Maria Raquel e João, que faleceu sem filhos.

Agostinho Marques Quinas casou com Maria de Matos Cadete, para a Carreira, Mouriscas. Teve quatro filhos que foram: Maria, que casou com Manuel Serras, do Jogo da Bola, Mouriscas e teve dois filhos: Agostília e José, Luiza, que deve ter falecido jovem, Jorge, que casou com Felismina de Matos Oliveira e teve duas filhas : Clotilde e Maria Elza e Justo, que casou com Maria Lourenço e teve uma filha chamada Natília.

Angélica Maria ou do Rosário casou com Manuel Alves Bento, para os Sourões, Mouriscas. Teve cinco filhos: Clementina (03.10.1902), que casou com Samuel Delgado Pita e não teve filhos, Francisco (29.10.1909), que morreu afogado, Maria, que casou com António Marques da Clara e não teve filhos, José, que casou com Elisa da Conceição e teve dois filhos: José Augusto e António José e Joaquim que casou com Maria do Rosário e teve uma filha também chamada Maria do Rosário.

Elisa do Rosário casou com António Lopes Maia Pita, para a Venda, Mouriscas. Teve um filho: Augusto, que casou com Maria Bento para o Casal Fundeiro, Mouriscas e não tiveram filhos.

Luiza do Rosário casou com Bernardino de Matos, para a Farrasteira, Mouriscas. Teve cinco filhos que foram: Florinda, que casou com José Dias Branco e teve quatro filhos: Maria Eugénia, Maria do Rosário, Sérgio e Maria Helena, Adilia, que casou com Leonel de Matos Morgado sem filhos, Fernando, que casou com Maria do Céu Lopes Maia (Santana) e teve dois filhos: Maria Fernanda e João Carlos, António, que casou com Noémia Fabiana Correia Paixão e teve uma filha: Maria de Fátima e Agostinho, que casou com Cremilde Pimenta e tem uma filha chamada Manuela.

Ângelo Marques Quinas casou com Joaquina Batista, para o Outeiro, Mouriscas. Teve quatro filhos: Adélia, que casou com Manuel Lopes Grilo Cadete, Maria, que casou com Manuel Diogo, Angelina, que casou com Francisco Lopes Raposo e Ricardo, que casou com Esperança Raposo (Santana).

Maria do Rosário (Maria da Quinta) casou com Agostinho Lourenço Rosa, para a Cruz, Mouriscas. Teve três filhos: Vitória, que casou com Manuel Lopes Pita, Salusteriano, que casou com Joaquina Batista e António, que casou com Ilda de Oliveira Horta.

Narciza do Rosário casou com João Dias (Capador), para a Carreira, Mouriscas. Teve um filho: João (da Palmeira), que casou com Maria Coelho Belchior Dias.

---Geração dos Bisnetos----

Boaventura Lourenço casou com Maria Barrocas (Moleira) para o Pego desconhecendo-se a descendência.

----Geração dos Bisnetos----

Ângelo Lourenço casou com Florinda Maria para a Carreira, Mouriscas tendo dez filhos: Maria (08.03.1891), Luiza (08.03.1891), Maria (24.02.1892),
Elisia (20.11.1893), José (17.11.1895), Boaventura (17.10.1897),
Exaltina (27.06.1899), Joaquim (10.08.1901), Júlio (16.03.1904),
Joaquina (05.06.1910).

----Geração dos Trinetos---

A primeira Maria, assim como a Luiza, irmãs gémeas, não tiveram filhos.

A segunda Maria casou com João Izabel e não tiveram filhos.

Elisia ou Elisa casou com António Dias, para a Carreira, Mouriscas. Teve cinco filhos:
José, que casou Martinha Lopes Maia (Santana), Maria, que casou em Alferrarede,
Exaltina, que casou com Josué Farinha (Santana), em segundas núpcias dele,
Luís, que casou com Graciete Motas e Eusébio, que casou com Felismina Dias.

José Lourenço casou com Joaquina Rosa para o Poçarrão, Mouriscas. Teve três filhos:
Maria de Lurdes, que casou com António Maia, Sebastião, que casou com Maria Elisa Lopes Bento e Vitória, que casou com filho de Silvério Pimenta, no Entroncamento.

Boaventura Lourenço casou com Maria Neves e não tiveram filhos.

Exaltina casou com Antero Lourenço Rosa, para as Casas Novas, Mouriscas. Teve quatro filhos: Júlio, Maria do Céu, que casou com Luís Leitão, Hermógenes e Mário, que casou com Ermelinda Valente.

Joaquim Lourenço casou com Maria Motas para o Poçarrão, Mouriscas. Teve uma filha:
Jacinta, que casou com Tiago Maia, das Lercas.

Júlio Lourenço casou com Martinha Alves para a Carreira, Mouriscas. Teve um filho:
António, que casou com Aida.

Etelvina não teve filhos.

Joaquina casou com Valêncio da Silva Motas para a Carreira, Mouriscas. Teve dois filhos: Augusto, que casou com Maria Irene Borba e Alberto, que casou com Joaquina Mota Rosa (Santana).

----Geração dos Bisnetos----

Luísa Lopes casou com Francisco Fernandes (Batista) para o Carril, Mouriscas tendo cinco filhos: Paula (08.08.1889), Maria (06.05.1892), José (16.02.1896),
Severino (22.01.1899) e António (22.02.1906)

----Geração dos Trinetos---

Paula Lopes casou com João Lopes para as Ferrarias, Mouriscas. Teve duas filhas:
Maria Paula, que casou com Miguel Serras (Paródia) e Celestina, que casou com o dr José Luís Chamiço Heitor.

Maria Lopes casou com Francisco Martins para o Carril, Mouriscas. Teve quatro filhos:
João, António, Carmina e Francisco.

José Fernandes (Manhã) casou com Eugénia Izabel para o Cotovelo, Mouriscas. Teve três filhos: Ezequiel, Manuel que casou com Claudina Leitão e Maria do Rosário, solteira.

Severino Fernandes casou com Maria do Rosário (Vum) para a Murteira, Mouriscas. Teve três filhos: Ilda, que casou no Tramagal, André que casou com Natália Corga e
José Luís, que casou com Joaquina Batista.

António Fernandes Batista (do táxi) casou com Vitória Bento e Alice Matos Pinto, para a Fonte Velha, Mouriscas, sem filhos.

----Geração dos Bisnetos----

José Lourenço não teve filhos.

----Geração dos Bisnetos----

Agostinho Lourenço (Maricas) casou com Rita Jacintha (Pimenta) para o Casal Fundeiro, Mouriscas tendo dez filhos: António (15.08.1878), Martinho (29.02.1880),
Luiza (05.12.1881), Maria (13.01.1884), Conceição (09.01.1886), Elisia (03.01.1888),
Lúcia (20.01.1891), Jacinto (09.05.1893), Jacinta (20.03.1896) e João (10.07.1898).

----Geração dos Trinetos---

António Lourenço (Maricas) casou com Maria de Jesus Dias, para os Charoeiros, Mouriscas. Teve oito filhos: Francisca (18.06.1901), que casou com Vicente Ferrador,
Agostinho (16.01.1903), que casou com Ermelinda Luiza (Delgado),
Alexandre (24.10.1904), que casou com Umbelina Marques, Luiza (16.06.1906), que casou com Felisberto Cordeiro Valente, José (29.10.1910), que casou com Maria José da Conceição, Evangelina, que casou com Vitorino Ferreira, Ilda, que casou com António Branco e Manuel, que casou com Laura Machado.

Martinho Lourenço casou com Maria Leitoa. Não tiveram filhos.

Luiza Pimenta casou com Manuel Lourenço (Vá qu´Escape) para o Casal Fundeiro, Mouriscas. Teve duas filhas: Rita, que casou Eduardo Motas e Deolinda, que casou com Joaquim Vital, no Pego.

Maria Pimenta casou com Manuel de Oliveira Santareno (Gato Bravo) para o Casal dos Vares, Mouriscas. Teve três filhos: Ludovina, que morreu solteira, José, que casou com Maria Rosa Raposo e Rosa que casou com Carlos Alves Bento.

Conceição Pimenta casou com José Caturra para o Casal Fundeiro, Mouriscas. Teve três filhos: Jacinto, que casou com Gracinda Lopes, Georgina, solteira e Maria da Conceição, que casou com Augusto Alves Bento.

Elisa Pimenta casou com José Filipe (Russo) para o Convento, Mouriscas. Teve três filhos: Martinho, que casou com Ilda Carlota, Antero, que casou com Eugénia de Oliveira e Justino, que casou com Elisa, do Monte Penedo.

Lúcia Pimenta casou com António Patrão para o Casal Fundeiro, Mouriscas. Teve dois filhos: Jacinta, solteira e Agostinho, que casou com Maria de Lurdes Grossinho.

Jacinto Lourenço casou com Deolinda Delgado (Caraga) para o Casal Fundeiro, Mouriscas. Teve dois filhos: Laura, casada com Virgílio Marques Martins (Santana) e Casimiro, casado, sem filhos.

Jacinta Pimenta casou com Casimiro Alves (Carago) para o Casal Fundeiro, Mouriscas. Teve um filho: Francisco (da Água), casado com Maria do Carmo Pimenta.

João Lourenço casou com Maria Delgado (Caraga) para o Poçarrãoo, Mouriscas. Teve três filhos: Alcino, que casou com Alice Grossinho, Jacinto, que casou com Ricardina Corga e Laura que casou com António Luís Antunes.

----Geração dos Filhos----

---- Francisco Ferreira Santana----

Nasceu em 2 de Março de 1842. Deve ter morrido muito jovem. Não há registo de filhos.

----Geração dos Filhos----

---- José Ferreira Santana ----

Nasceu em 4 de Abril de 1845. Foi médico e comendador. Viveu em Carnide e Alvega. Casou com Gertrudes de Sousa Godinho.

----Geração dos Netos----

Tiveram dois filhos: José e Maria Angelina.

----Geração dos Bisnetos----

José casou com Quitéria Ruivo. Não tiveram filhos.

Maria Angelina de Sousa Godinho casou com Severino Santana Marques, seu primo, médico, para o Palácio Amarelo em Portalegre. Tiveram três filhos:
Maria Helena (F-1965), Maria do Carmo (F-1967) e José (F-1979).

----Geração dos Trinetos ---

Maria Helena casou com o cirurgião José Alves Bento. Não tiveram filhos.

Maria do Carmo Santana Marques casou com Artur de Almada e Melo. Teve dois filhos: Isabel (02.07.1932). Casou com Francisco Xavier Sacadura Botte Aranha Furtado Mendonça e Artur (08.07.1936), que casou com Maria Helena Mariano Craveiro.

José Santana Marques casou com Helena Martins Ruivo para Alvega. Teve um filho:
Severino. Solteiro.




Autor: Augusto Maia Alves, descendente em sexto grau de António Ferreira Sant´Anna.

Falar mourisquense (2)

06.02.06 | João Manuel Maia Alves
Continuemos com termos mourisquenses.

DEMOCASIÃO – De uma ocasião, certa vez, uma vez (Democasião um general visitou o quartel e eu era o sentinela.)

QUINTÉ – Muito, intenso (Hoje está um frio quinté). Quinté = que + inté, significando até; há um verbo que fica omitido.

GALHARDO – Usado em situações caricatas ou difíceis, em que bonito ou lindo também se poderiam utilizar. Por exemplo, um indivíduo está molhado, bêbado ou sujo e alguém comenta ‘estás galhardo!´. Ou então um carro não pega e está atolado e alguém diz ‘ela está galharda!’.

CÃO GRANDE – Pessoa importante (Foi um casamento cheio de cães grandes.)

CASACO DE RABO DE BACALHAU – Casaco de cerimónia que atrás termina em ponta a meia altura das pernas. (O noivo e os padrinhos iam de casaco de rabo de bacalhau.)

BILHETE DE CÃO – Viajar com bilhete de cão é viajar de comboio sem bilhete.

ESCARROUPIÃO, ESCARROUPIÃO MALINO – Pessoa de modos bruscos. (Ela não é má pessoa; é assim um escarroupião.)

QUALQUER – Usado, por vezes, para reforçar ou realçar. Dizer que ‘fulano é uma tonta qualquer’ é dizer que é muito tonto ou não passa dum tonto. Note-se o uso do feminino ‘tonta’ aplicado a um homem.

PALHAÇA – Queda. (Ela escorregou e deu uma grande palhaça.)

DAR OS DIAS SANTOS - Mandar. (Lá em casa ela é que dá os dias santos.). A origem da expressão deve vir de se pensar que o padre é que decidia que dias se deviam guardar como santos.

A PÉPIA E O CANAS – Duas pessoas que andam quase sempre juntas. (Parecem mesmo a Pépia e o Canas.)

OPOR-SE – Dispor-se, dar-se ao trabalho de. (Ainda não me opus a fazer isso. A gente às vezes não faz uma coisa mas não é por falta de tempo; é naquilo que a gente se opõe.)

CONVENIÊNCIA – Usado para designar exactamente o contrário, algo que vai trazer maçadas ou não tem vantagens. (Fulano procurou por ti; deve ser para alguma conveniência. Vi a noiva de fulano; não deve ser grande conveniência.)

João Manuel Maia Alves