Criado em 2004 para falar de Mouriscas e das suas gentes. Muitos artigos foram transferidos doutro espaço. Podem ter desaparecido parágrafos ou espaços entre palavras, mas, em geral, os conteúdos serão legíveis e compreensíveis.
Criado em 2004 para falar de Mouriscas e das suas gentes. Muitos artigos foram transferidos doutro espaço. Podem ter desaparecido parágrafos ou espaços entre palavras, mas, em geral, os conteúdos serão legíveis e compreensíveis.
ESTE PRÉDIO FOI OFERECIDO PARA A SEDE DA ASSOCIAÇÃO BANDA FILARMÓNICA MOURISQUENSE EM 13-7-1995 PELOS EXMOS. SENHORES TEÓFILO LOPES ESTEVES E SEUS FAMILIARES, DIGNÍSSIMOS BENEMÉRITOS MOURISQUENSES
- PEQUENA MISCELÂNEA DE FOLCLORE DA BEIRA BAIXA António Lourenço - SELECÇÃO DE MÚSICA LIGEIRA João Antunes - MÚSICA POPULAR PORTUGUESA João Antunes - SELECÇÃO DE MARCHAS Sílvio Pleno - ISTO É CASCAIS Francelino Lopes Pereira - ROSA AMARELA Francelino Lopes Pereira - ANIVERSÁRIO (Marcha) António Lourenço - RAPSÓDIA SONHOS DE PORTUGAL Arr.: A. Madureira da Silva - NÃO SEI SE FOI ASSIM (Bolero) Francelino Lopes Pereira - TÃO SÓ FIQUEI (Bolero) Francelino Lopes Pereira - VISITA A POIARES Relva Pereira - STORI DI TUTTI I GIORNI (Pop Classico) Maurizio Fabrizo/Arr. : André Waigneir - RAPSÓDIA PORTUGUESA João Antunes - MOURISCAS (Fantasia) António Lourenço - DAMA DA CORTE (Abertura) E.Luval - 1989 (Marcha) Amílcar Morais - O DIA DA ESPIGA António Lourenço - AMORES DE PEDROGÃO (Marcha) António Lourenço - DR.CUNHA SIMÕES (Marcha) Arnaldo da Fonseca - MIMOSA (Marcha/Passo Doble) - MATRIZ (Marcha) José Maciel - O LAGARTO António Lourenço - CANT HELP FALLING IN LOVE Arr.: Larry Norred - ZÉ MARIA (Marcha) António Madureira da Silva - FANDANGO FANTASY Hans Van der Hiede - RECUERDOS DE MÁLAGA (Marcha) Miguel de Oliveira - THE LION KING Arr.: Ron Sebregts - I WILL SURVIVE Arr.: Ron Sebregts - TAKE MY BREATH AWAY Arr.: Afonso Alves - LATIM TROMPETES Wim Laseroms - APACHE Dordan Hautvast - TWO FANFARES Charles Michels - DANCING IN A BEAT Arr. : A. Pereira Alves - VAMOS AO CIRCO Arr.: A. Pereira Alves - LISBOA SEMPRE A CANTAR Arr.: A. Pereira Alves - SELECÇÃO LUSO-BRASILEIRA Sílvio Pleno - HOMENAGEM A ZECA AFONSO Arr.: Amílcar Morais - EL REY DEL PASSO Ray Lombrette - ANTÓNIO NOGUEIRA (Marcha) Ilídio Costa
Marchas Graves
- SANTA EUFÉMIA J.Mineiro - SANTA EUFÉMIA António Lourenço - NOSSA SENHORA DO BOM CAMINHO António Lourenço - SENHORA DO CABO R.Louro - GRAÇAS DO DIVINO ESPIRITO SANTO Alberto Madureira da Silva - SANTA CRUZ António Lourenço - MÃE DOS HOMENS Fernando F.Costa
Marchas de Rua
- FERREIRA DO ZEZERE António Lourenço - ALBERTO Francelino Lopes Pereira - AMIGO CARLOS João Antunes - ALPEN MARCH Robert Allmend - REGRESSO Francelino Lopes Pereira - VIVA A PÁTRIA - VINHO DO PORTO Ilídio Costa - MAÇANICO Amadeu Almeida Horta - HOMENAGEM À BANDA Fernando Ferreira Costa - SOFRIMENTO Francisco Lopes Pereira - LARDOSA EM FESTA Francisco Lopes Pereira - O PRESIDENTE Carlos Marques - PÔR-DO-SOL Victor Sampaio - MARCHA DO VAPOR Manuel Dias Soares/Arr.: Relva Pereira - MANUEL JOAQUIM ALMEIDA Carlos Marques - HOMENAGEM MANUEL AUGUSTO SALEIRO CRUZ Valdemar Sequeira - HINO DA BANDA FILARMÓNICA MOURISQUENSE
Surgiu mais um blogue dedicado a Mouriscas. Mouriscas é exactamente o seu nome. O endereço é http://mour.blogs.sapo.pt. Desejamos-lhe longa vida. Oxalá surjam na Internet outras páginas relacionadas com Mouriscas. Por exemplo, quando é que alguém criará uma galeria de fotos de Mouriscas?
Neste artigo continuamos a história dos Santanas com origem em Mouriscas, descendentes de António Ferreira Sant Anna, nascido, como vimos, em 1789, em Alagoa, freguesia do concelho de Portalegre.
António Ferreira Sant´Anna casa provavelmente em 1821, com 32 anos de idade, com Luiza Lopes, de 20 anos de idade.
Ele falece em 1875, no dia 10 de Janeiro, pelas 10 horas, com 85 anos de idade. Era já viúvo, desde 1870, ano em que faleceu sua esposa, no dia 22 de Janeiro, pelas 11 horas, com 68 anos de idade. Foram ambos sepultados no cemitério público de Mouriscas que, na altura, era no adro da igreja.
António Ferreira Sant´Anna era possuidor de muitos bens, à escala das Mouriscas evidentemente.
Quando morre Luiza Lopes, havendo herdeiros menores, o inventário de partilhas então obrigatoriamente lavrado, entre utensílios domésticos tais como louças, talheres, mobílias, toalhas e guardanapos, artigos em ouro, propriedades rústicas e urbanas e direito a rendas, então designadas por enfiteuse, consta de 26 páginas manuscritas.
Uma obra deixou em Mouriscas que todos conhecem - o memorial do Senhor dos Aflitos. Naqueles tempos tão perturbados, ao invocar a protecção divina, terá prometido fazer aquela construção.
Como todas, a vida deste casal, teve os seus bons e maus momentos. Filhos e noras que morrem novos. Filhos que chegam a padres ou médicos quando ainda nem comboios existiam. Filhos e filhas que casam bem. Filhos com fama de desonestos. Netos que aparecem. Houve de tudo.
Em 20 de Setembro de 1823 nasce a primeira filha a quem põem o nome da mãe, Luiza.
Em 14 de Janeiro de 1825 nasce o primeiro filho, baptizado com o nome de Joaquim.
Em 1827 nasce uma filha que foi baptizada com o nome de Maria, que falece.
Em 20 de Março de 1831 nasce uma filha baptizada com o nome de Tereza.
Em 17 de Novembro de 1832 nasce um filho baptizado com o nome de Severino.
Em 21 de Janeiro de 1835 nasce um filho baptizado com o nome de João.
Em 24 de Março de 1838 nasce uma filha a que dão nome de Maria.
Em 2 de Março de 1842 nasce um filho, baptizado com o nome de Francisco, que falece.
Finalmente em 4 de Abril de 1845 nasce o último filho, baptizado com o nome de José. Tinha António Ferreira Sant´Anna 55 anos de idade e Luiza Lopes 43.
Sem controlo de natalidade os filhos foram nascendo ao sabor da natureza, como era costume da época, com intervalos de dois ou três anos, que era o tempo da desmama. Dos nove que nasceram sete sobreviveram.
Tiveram as suas vidas, constituiram os ramos duma árvore que em próximos escritos iremos analisar.
Este artigo foi escrito por Augusto Maia Alves, descendente em sexto grau de António Ferreira Sant Anna.
A Banda Filarmónica Mourisquense (nome actual), nasceu com a criação de uma Associação em 3/5/1995.
Antes do nome actual chamou-se: Escola e Banda de Música da Casa do Povo de Mouriscas.
A nossa Banda começou a dar os primeiros passos no início do ano de 1981, por iniciativa de dois amigos em conversa perfeitamente ocasional, mas que rapidamente ganhou vários adeptos para a criação de uma banda em Mouriscas, nomeadamente a Casa do Povo da altura e seus dirigentes que abraçaram a ideia.
De início foi criada uma escola de música que abriu logo com cerca de trinta aprendizes, sob a orientação e regência do maestro Sr. Francelino Lopes Pereira de Sardoal.
A escola de música que viria a dar origem a uma banda em Mouriscas, começou os primeiros ensaios, numa cave da nossa Igreja Paroquial, que foi cedida para o efeito pelo Sr. Padre João, pároco da Freguesia na altura.
Em finais de 1981 a escola de música tinha cerca de cinquenta alunos, tal era o entusiasmo, cujos níveis etários estavam compreendidos entre os oito e os sessenta e quatro anos.
No início de ano de 1982 e para haver Banda, era preciso haver instrumentos, e era preciso adquiri-los, mas não havia dinheiro e os dirigentes da altura, decidiram comprá-los a crédito.
A Banda teve a sua primeira actuação com 25 músicos, no dia 23 de Janeiro de 1983, na festa de São Sebastião, padroeiro da Freguesia.
Os recursos financeiros eram escassos e uma comissão de apoio à Banda e a direcção da Casa do Povo, tinham na altura um bom apoio da comunidade Mourisquense e decidiram fazer um peditório porta a porta, pela Freguesia com o objectivo de angariar fundos para satisfazer os encargos assumidos e comprar o fardamento. Com o produto deste peditório, com alguns serviços que a Banda começou a fazer fora de Mouriscas e a quotização dos primeiros sócios da Banda, foi possível pagar as dívidas e comprar o fardamento. Desde então a Escola de Música e Banda nunca mais pararam até hoje.
No início do ano de 1995 e por alteração do quadro legal das casas do povo, um grupo de sócios sentiu necessidade de criar e organizar uma nova associação de apoio à Banda a qual nasceu por escritura, feita no Cartório Notarial de Sardoal em 3 de Maio de 1995. A partir de Maio de 1995 a Associação actual, consegue criar património próprio. Havendo um benemérito Mourisquense que deu para a Banda um prédio, situado em Ferrarias-Mouriscas.
Desde a fundação da Associação a nossa Banda teve sempre entre 30 a 45 elementos. Tem actualmente 430 sócios.
Sobrevivemos actualmente com um pequeno subsídio que a Câmara Municipal de Abrantes nos tem concedido, em reconhecimento do nosso trabalho, mais as quotas dos sócios e donativos dos amigos da Banda, assim como dos trabalhos realizados pela Banda em festas populares, concertos, procissões e arruadas.
A Banda Filarmónica Mourisquense, tem uma Associação devidamente legalizada a apoiá-la em tudo o que é preciso e os seus dirigentes gerem os seus destinos a título gratuito.
A Banda é dirigida Tecnicamente pelo Sr. Maestro Diamantino Godinho.